coração

Quando o coração morre, morre sempre lentamente. Vai-se desfazendo como as folhas que caem no Outono, folha a folha, até à última, tal como a esperança que um dia desperta para a realidade e desisite.
Por vezes penso, penso e chego à conclusão que o meu coração está a morrer, lentamente, muito devagar, mas está a morrer e até quando ele aguentará vivo?
Penso que talvez o que aqui vos escrevo vos consiga mover mais uma vez, porque ao lerem cada linha, podem imaginar a minha voz. Acho que no fundo é isso que me acontece quando vos leio, imagino o que sentiam enquanto estavam a escrever, imagino a vossa voz a soletrar cada palavra, imagino os vossos pensamentos, os vossos dedos a doer de tanto escreverem, apagarem e voltarem a escrever até que tudo fique como vocês queriam.

- Mesmo que o meu coração morra, a minha alma continuará por aqui, porque essa, essa nunca morre.








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