Ela falava tanto comigo, contava-me como conheceu o avô. Como era a escola no tempo dela e que brincava no meio da rua. Que gostava de passear no Porto e que trabalhou numa fábrica onde pintavam brinquedos. Agora está paralisada, não tem como falar e mal consegue respirar. E sexta à noite saí de sua casa (horas antes do seu enfarte cerebral) desfeita em lágrimas, da sua falta de esperança e do seu cansaço, da falta da sua velha alegria e da sua sabedoria.
Ainda está entre nós, mas dizem que por pouco tempo. Avó, és mãe.
3 Comentários
obrigada :)
ResponderEliminarahahah nas tantas é isso o.o
ResponderEliminaresta tao lindo *.*
ResponderEliminarSinceridade é o único requisito